Após 11 edições, a Parada Gay de Campo Grande não será realizada este ano. Em vez da marcha com direito a trios elétricos e go-go boys, a organização preferiu investir em outro tipo de militância e serão apresentadas apenas palestras e debates.
“Diversificando a Diversidade” é o nome escolhido pela organização do evento que será realizado em outubro. Em vez do público de 30 a 35 mil pessoas que reunia a parada (a polícia estimou em 10 mil no último ano), os organizadores esperam receber apenas cerca de mil pessoas.
“É muito mais fácil a gente sentar, agregar um grupo para conscientização e militância do que fazer a parada”, desabafou, ao “Campo Grande News”, Cris Stefanny, que pertence a Associação das Travestis de Mato Grosso do Sul, entidade que promove o evento.
Chris também ressalta o que ela acredita ser um “mau momento” para os direitos arco-íris no país, citando o pastor Marco Feliciano, o deputado Jair Bolsonaro e a cantora Joelma e critica o governo Dilma. “As coisas têm ficado cada vez pior. O que a gente tinha avançado no governo Lula retrocedemos no governo Dilma”.
Fonte: ParouTudo
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