A polícia de
Camarões, país no centro-oeste da África, tem forçado os prisioneiros a
realizarem exames anais com o intuito de saberem se houve sexo com outro homem.
A Anistia Internacional denuncia o sistema de justiça
criminal do país dizendo que a atitude está sendo “usada como uma arma para
atacar pessoas lésbicas, gays e transgêneros”.
O relatório global de defesa dos direitos humanos sobre
Camarões destaca um “aumento notável” desde meados da década de 2000 no número
de homossexuais – ou pretensos LGBT – presos e torturados por causa de sua
sexualidade.
Godfrey Byaruhanga, pesquisador da Anistia Internacional
de Camarões e autor do relatório, afirmou: “Não há qualquer justificativa para
este tratamento ilegal e degradante. Ela representa uma violação grave da ética
médica e tem que acabar imediatamente.”
No país, a situação é tão séria que há relatos de
advogados que têm recebido ameaças de morte contra si e contra os filhos por
defenderem LGBT.