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Assim como seu peso, Christina
Aguilera está inconstante no seu novo álbum Lotus. Começando-se pela capa, que
lembra o visual da Madonna na apresentação única da MTV de Bedtime Story em
1994 (visual de 18 anos atrás, Christina?).
Madonna na MTV (1994)
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Se já formos ao clip do primeiro
single "Your Body", sinto uma mistura de Katy Perry, Pink e Ke$ha.
Afinal, quem é a Christina? Sinto falta da sua identidade no álbum, que percebo
no grande e intocável Stripped de 2002. Como ela grita no Lotus, não? Cansa se
ouvir o álbum inteiro de tanto grito que ela dá. Pelo amor... Que ela tem uma
voz bem melhor do que a Britney e outras da categoria, todo mundo já sabe, mas
como ela não consegue fazer um álbum bom?
Ao
se começar a ouvir, achei que estava ouvindo Enya na introdução do disco.
Parte-se para a excelente "Army Of Me". E aí começam os gritos em
todas as músicas. Ela esqueceu que menos é mais. "Your Body" é
boazinha, mas não soa nova. "Sing For Me" e "Blank Page"
seriam nota mil se ela não gritasse tanto. De novo: menos seria mais. A melhor
música do álbum é "Let There Be Love" e aí sim, até valeria os
gritos, mas tem que se escutar ela isoladamente, pois se ouvir no meio do
álbum, parece perdida e passa-se despercebida, devido aos cansativos berros em
todas as faixas que são fracas e inconsistentes. Realmente me cansou ao ouvir o
álbum inteiro.
Até
faixa country tem! Seria um disco de que? Pop? Country? Dance? De gritaria, com
certeza!