Diretor deixa sua marca no cinema mundial Nunca o mesmo e
com o seu recente lançamento, filme e diretor se consagra.
Ele é um diretor impressionante, ainda mais pela diversidade de seus
filmes. Ele te, 58 anos, e ja fez trabalhos diferentes, como a adaptação
de Hulk, um drama sexual Desejo e Perigo, a história de
um romance homossexual proibidíssimos, O Segredo de Brockeback Mountain,
pode-se falar para todos ouvirem, Ang Lee jamais é o mesmo, transmitindo
diversos gêneros e estilos, com a habilidade, rara de ser encontrada, será ele
o futuro Steven Spielberg? Lasse Hallstrom? James
Camaron? Ron Howard? Em As Aventuras de PI ele
mais uma vez se reinventa, o que dizer a ele? Lee você cada vez mais obtém
sucesso.
O Filme é baseado no consagrado livro A Vida de Pi de Yann
Martel,.
Entretanto, definir As Aventuras de Pi apenas como um filme belo seria
reduzi-lo bastante. Há um forte lado religioso impregnado na história, de
início pregando a possibilidade de que alguém possa ser temente a três crenças
ao mesmo tempo. "A fé é uma casa de muitos quartos", diz o já adulto
Pi em determinado momento. Deixando de lado a crítica indireta de que todas as
crenças são, de certa forma, iguais, há um nítido esforço no filme para que
nenhuma das religiões citadas seja, de alguma forma, ofendida. Este excesso de
politicamente correto prejudica bastante o início do filme, pela obviedade e
falta de profundidade com que é tratado o tema. Pi acredita em três religiões e
ponto final, sem mais questionamentos.
As Aventuras de Pi é um belo filme que faz jus à carreira de Ang Lee,
seja pela diversidade ou pela ousadia. Dono de uma fotografia deslumbrante, o
longa impressiona pela excelência dos efeitos especiais mas tem como maior
qualidade sua própria história. Trata-se de um raro caso em que os efeitos
servem ao filme, sendo usados para ajudar a contar uma história ao invés de
brilharem por si só. Destaque também para o jovem Suraj
Sharma, que segura com carisma e competência o papel de Pi quando jovem.
Muito bom.