A juíza Lílian Deise, do 1º Juizado Especial Cível do Acre, tomou uma atitude preconceituosa, ao considerar uma ofensa se referir a alguém como homossexual.
Ela julgou procedente a reclamação de um policial que aparece ao lado de um rapaz, numa foto no Facebook. O rapaz, Samuel Abreu, de 20 anos, vestia uma camisa dizendo “He is gay” (Ele é gay) com uma seta apontada para o policial.
Segundo o “G1″, a foto foi tirada dentro do Terminal Urbano de Rio Branco enquanto o policial estava de serviço. Abreu foi condenado a pagar uma indenização por danos morais no valor de R$ 800.
“Considerei uma espécie de homofobia, porque gay é uma pessoa como qualquer outra. Não achei justo ter sido processado por isso. Na minha opinião é falta de respeito com os próprios gays. E muitos gays amigos meus pensam da mesma forma”, disse o jovem à publicação.
Para o advogado do PM, Roberto Duarte Júnior a foto publicada na web violou a intimidade e o conceito do profissional. “Ficou evidente violação da imagem do reclamante, no ato praticado pelo reclamado. Independente de opção sexual”, afirma. Se na camiseta do rapaz estivesse escrito “Ele é hétero” com a mesma seta apontando para o policial, será que ele processaria Samuel? É óbvio que não.
Fonte: ParouTudo
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