Com certeza é isso que os evangélicos e demais religiosos fanáticos querem, o derramamento de sangue gay vai continuar até atingir um amigo ou parente próximo a esses divulgadores do ódio.
A violência contra os gays é uma realidade, só não enxerga quem não quer, esses deputados religiosos devem ser penalizados por essas mortes porque eles estão barrando a criminalização, eles estão propagando o ódio contra os gays, eles querem ver mais mortes e devem ser punidos e responsabilizados por cada gay morto neste país!
O estudante Rafael Melo, de 14 anos, morreu a pauladas e pedradas. A suspeita da família é de que o crime tenha sido motivado por homofobia. O caso aconteceu na manhã desta sábado (13), no bairro Santa Catarina, região periférica de Cariacica, na Grande Vitória.
O jovem era aluno do 7º ano do Ensino Fundamental e tinha o sonho de se tornar um famoso estilista.
A mãe de Rafael falou com a reportagem do jornal A Gazeta. “Muitas pessoas implicavam com ele, caçoavam e o xingavam. Implicavam com o jeito dele andar e por ele fazer roupas. Ele sofria muito, por isso meu filho era uma pessoa de poucos amigos e muito fechado”, descreve a mãe, a dona de casa Wanderléia Barbosa, 33 anos.
O corpo do rapaz foi encontrado por volta das 7h30 de sábado, por vizinhos. O rapaz havia saído de casa às 6h30 para tomar café na casa da avó que mora a algumas ruas de onde residia.
No local do crime, os peritos recolheram um bloco grande de concreto (parte de uma viga de construção) e pedaços de madeira. Não foi possível afirmar se houve a participação de mais de uma pessoa no crime.
Peritos da Polícia Civil estiveram no local e constataram que Rafael apresentava lesões nas costas provocadas por um pedaço de madeira. O jovem também teve o crânio esmagado por um pedaço de concreto que foi arremessado na cabeça do rapaz.
Muitos moradores assistiram ao trabalho da perícia e demais policiais. Porém ninguém disse ter ouvido gritos ou mesmo percebido qualquer situação suspeita no horário aproximado do crime.
Policiais da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) estiveram no local e fizeram os primeiros levantamento sobre o crime. O caso será encaminhado para a Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCVV) de Cariacica.
* Com colaboração de Glacieri Carrareto, do jornal A Gazeta.
Fonte: G1