Mais um caso de violência homofóbica que resultou em morte. O professor Arione Pereira Leite, de 56 anos, foi encontrado morto nessa sexta-feira (11/09) por apedrejamento, em Palmas, Tocantins. Ele foi apedrejado, sofreu afundamento craniano e faleceu no local.
Arione dava aulas de português na Escola Municipal Aurélio Buarque, onde trabalhava há 5 anos. Segundo amigos, ele havia assumido ser gay recentemente. O crime está sendo investigado pela Divisão de Homicídios e a Delegacia de Proteção à Pessoa (DHPP).
O corpo foi encontrado próximo ao carro da vítima. Uma das três filhas de Arione fez a identificação do cadáver, uma vez que não foram encontrados documentos pessoais com o professor. De acordo com a PM, a pedra usada no crime tinha 15 cm de diâmetro.
Aluna da vítima, Bethânya Gabrielle contou que Arione era uma pessoa divertida que amava o que fazia. “Ele estava tão alegre. Falou que iria viajar, é inacreditável”, disse.
O presidente do Grupo Ipê Amarelo pela Livre Orientação Sexual, Henrique Ávila, afirmou que só este ano, foram três homicídios motivados por razões homofóbicas na capital tocantinense. “Estamos entristecidos com a notícia e isso só reforça a necessidade do governo em criar medidas emergenciais para o fim da homofobia, pois os crimes de ódio só estão aumentando e o governo não toma uma postura diante de tudo”, afirmou.
Fonte: Pheeno
0 Comentários
