Grupo em SP discute soluções para acabar com preconceito contra gays no ambiente de trabalho

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Grupo em SP discute soluções para acabar com preconceito contra gays no ambiente de trabalho

Foi realizada do dia 29 ao dia 31 de novembro em São Paulo a oficina "Construindo Igualdade e Oportunidade no Mundo do Trabalho - Combatendo a homo/lesbo/transfobia".
Os participantes debateram propostas e ações estratégicas para combater o preconceito e a discriminação da comunidade LGBT no ambiente de trabalho. As propostas partem do princípio que promover a diversidade agrega valor à empresa/sindicato.
Foram desenvolvidas cartilhas listando os direitos da comunidade gay e propostas de reuniões para sensibilizar empresários sobre o tema.
Os participantes da oficina discutiram a necessidade das empresas brasileiras abraçarem publicamente a questão LGBT. "Em uma parada LGBT dos EUA, as grandes empresas desfilam com os seus funcionários gays, lésbicas e transexuais usando abertamente o nome da empresa, por exemplo"", disse Beto de Jesus, ativista e um dos organizadores do evento.
De acordo com a análise dos participantes, embora muitas empresas no país tenham uma grande quantidade de homossexuais no seu quadro de funcionários, faltam políticas a respeito da diversidade sexual. Foi discutido também como o preconceito pode afetar a saúde a produtividade do profissional.
"Se alguém não pode contar o que fez no fim de semana, se o parceiro liga e não pode identificar-se como tal, isso vai causando um desgaste e um stress no funcionário", lembraram. Os ativistas enfatizaram ainda a importância de empresas adotarem o nome social para transexuais, direito já garantido em várias  instâncias.
O objetivo do encontro é construir um plano de ação para os dois próximos anos com definição dos instrumentos e estratégias que serão utilizados para o combate do preconceito com a população LGBT e também dos soropositivos do HIV. O projeto "Construindo Igualdade e Oportunidade no Mundo do Trabalho" é uma iniciativa do Unaids com apoio de outras agências das Nações Unidas, governo federal, centrais sindicais e CenAids.

Fonte: ACapa
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