O parlamento aprovou em 20 de dezembro de 2013, por ampla maioria, uma lei que aumenta consideravelmente a repressão contra LGBTs e que prevê a prisão perpétua para reincidentes, considerados culpados de “homossexualidade agravada”. Os trechos mais polêmicos da lei, que previam a pena de morte em caso de reincidência, relações com menores ou para as pessoas com Aids, não foram contemplados no texto.
Os defensores dos direitos humanos e os governos ocidentais, em especial os Estados Unidos, criticaram duramente a lei. O presidente americano Barack Obama chamou de “passo atrás” a medida. O prêmio Nobel da Paz sul-africano Desmond Tutu pediu no domingo a Museveni que não promulgasse a medida, por considerar que “legislar contra o amor entre adultos recorda o nazismo e o apartheid”.