Que o programa "America's
Got Talent" tem aquele apelo para fazer a gente chorar com as histórias de
vida de algumas pessoas, todo mundo já sabe, assim como tem o poder de fazer a
gente dar altas gargalhadas com pessoas completamente "sem noção" da
realidade, mas volta e meia a gente tem que abrir os olhos para certas
histórias que ainda acontecem, não só no Brasil, mas como no mundo.
Pais
ainda expulsam seus filhos de casa pela sua opção sexual. Em pleno século XXI
isso ainda existe e, na minha concepção, é inaceitável, mas talvez isso seja
menos ruim do que ser maltratado psicologicamente ou sofrer agressões físicas
dentro da própria casa. Não sei o que seria pior. O problema é aceitar o "diferente",
mas será que somos tão "diferentes" assim?
Temos
sonhos, metas, qualidades e defeitos como todos os seres humanos
"héteros". Somos "diferentes" porque gostamos de
"iguais". Engraçada a analogia, não? E o que isso afetaria na vida de
um "hétero"? Acredito que absolutamente em nada. Então por que há
o preconceito ainda? Não tenho resposta.
Mas
esse "bla-bla-blá" todo é para mostrar que passaremos a vida inteira tentando
ter o amor de volta, sermos aceitos, queridos, enfim, amados, mesmo que os pais
nos rejeitem. Vi isso claramente no Johathan Allen, que apareceu no programa
"America's Got Talent", postado ontem no Youtube. Assim como ele,
diversos existem, tentando provar o seu valor, tentando mostrar a família o seu
"talento" e o seu carinho.
Importante
é saber internamente o seu valor e saber que não está sozinho no mundo, pois
"diferentes" ou "iguais" estamos aqui. Fico feliz quando o
jurado diz que ele achou "um lar". Espero, sinceramente que todos
achem os seus.
Vale conferir o vídeo:
Por: Alexandre Calladinni
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